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DICAS DO QUE FAZER E NÃO FAZER IMEDIATAMENTE AO SE MACHUCAR

  • Foto do escritor: PHYSIOLAB
    PHYSIOLAB
  • 6 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 10 de out. de 2024


O PHYSIOBLOG de hoje é destinado a todos nós, que em algum momento da vida, presenciaremos ou vivenciaremos um acidente doméstico, uma queda, um tropeço ou qualquer acontecimento que resulte em uma lesão.


Primeiramente, é importante delimitar que esse texto não visa explanar situações em que são necessárias o suporte emergencial de vida, ou seja, para ocorridos graves você deve ligar imediatamente para o SAMU no número 192.


O que seriam situações graves? Desmaios, convulsões, hemorragias, traumas de cabeça, suspeita de fratura de membros ou coluna. Não exite. Mantenha a pessoa deitada e garanta sua segurança até que chegue o serviço de socorro especializado.



E quais seriam as demais situações? Bom, quem nunca:


  • ficou com um desconforto após dar uma “pancada” em uma quina de mesa

  • sentiu dores musculares após praticar horas de um exercício que você não estava acostumado a realizar

  • virou o pé ao errar a pisada saindo de um degrau para o outro

  • tropeçou na rua e caiu batendo os joelhos e as palmas das mãos no chão.


Acidentes acontecem. Fazem parte da nossa vida! Entretanto, por mais simples que seja, alguns pacientes nos procuram na PHYSIOLAB relatando esses pequenos incidentes e em seguida, descrevem condutas que tomaram sem orientação, atrapalhando sua recuperação ou que a tornou mais lenta e dolorosa.


Existem dicas simples que podem ajudar você a se recuperar mais rápido e de forma mais segura, mesmo quando o acidente for pequeno.


Fonte: PHYSIOLAB

Então vamos lá.


  1. Envie uma mensagem para a sua ou seu fisioterapeuta.

Nós, fisioterapeutas, somos profissionais de primeiro contato. Nossa formação inclui um aprofundado conhecimento em anatomia, fisiologia da dor, processos patológicos e etc. Isso significa que por meio de uma mensagem no Whats, conseguimos identificar o que provavelmente aconteceu com você e inclusive, te direcionar sobre o que fazer (encaminhar para uma consulta, imobilizar, etc).


  1. Nas primeiras 48-72h realize compressas frias.


Sim, a boa e velha compressa de gelo, além de barata, também é um recurso que pode ser usado por você numa situação dolorosa. Dê preferência por realizar compressas com saquinhos de gelo com um pouco de água durante 20 minutos. Faça um intervalo de 2 horas entre as sessões para evitar QUEIMADURAS na região superficial da pele. Após a retirada da compressa, o efeito do resfriamento continuará agindo nos tecidos mais profundos.

Caso a região não desinche, você deve procurar um profissional presencialmente para avaliar a gravidade do machucado e te orientar sobre as próximas etapas.


  1. Elevar a região acima do nível do coração

Fonte: Medicina Ortopédica


Um dos eventos típicos de um processo inflamatório agudo, é o inchaço no local da lesão. No caso de uma torção de tornozelo, é comum ele virar um “pãozinho” após algumas horas do incidente. Para evitar que esse inchaço ocorra de forma exagerada, orienta-se elevar o segmento inchado acima do nível do coração para facilitar o mecanismo de funcionamento do retorno venoso. Ou seja, se você está com o tornozelo inchado, então você precisa se deitar e colocar o pé em cima de cobertores dobrados, por exemplo. Sentar em uma cadeira e colocar o pé em outra, não vai ajudar a reduzir o inchaço da lesão.


  1. Faixas compressivas / Estabilizadores parciais



Uma dica que sempre passo para os meus pacientes, é a de ter um ou mais rolinhos de faixa elástica compressiva em casa ou na bolsa. Isso porque ela pode ser usada para conter danos de inúmeras situações: suspeita de estiramento musculares, rupturas ligamentares ou mesmo desconfortos para movimentar as articulações. As faixas elásticas vão te ajudar no controle da dor e também a conter o inchaço da região por meio da compressão.


  1. Não saia utilizando medicamentos (fármacos ou caseiros) por conta


Fonte: Site do G1


Certamente você já ouviu uma série de receitas caseiras para curar inúmeros tipos de machucados: as garrafadas de plantas medicinais, borra de café, sal, açúcar, tempero que tudo há de bom. Quem sou eu para julgar o que dá certo ou errado em meio a pluralidade cultural do país que vivemos. Porém, como profissional da saúde, é meu dever dizer: CUIDADO! Seu corpo pode ter uma reação alérgica a um determinado componente ou literalmente você pode piorar a situação toda.


Ainda vou deixar um alerta plus: se o seu fisioterapeuta mandou você tomar algum remédio, então FUJA! Fisioterapeuta não tem habilitação técnica para prescrever medicação, nem mesmo um antiinflamatório. Nunca minimize os riscos, independente da situação. Para isso, consulte um médico ou peça orientação de um farmacêutico.


  1. Nunca descarte a possibilidade de realizar uma REABILITAÇÃO

Fonte: PHYSIOLAB


Mesmo nas circunstâncias mais simples, se você quer ter um reparo tecidual mais rápido ou evitar que aquela região se lesione novamente, a boa e velha fisioterapia pode te ajudar nesse processo, não só na redução da dor, mas também a fazer com que você se recupere mais rápido e com mais segurança. Já foi a época em que fazer fisioterapia era chato. Quando você é atendido no lugar certo com profissionais competentes, com certeza essa experiência deixa de ser monótona e frustrante e passa a ser leve e satisfatória.


Além de todas essas dicas, manter-se otimista também vai ajudar na sua recuperação. Adapte tarefas do dia-a-dia para que você consiga seguir sua rotina de uma forma confortável dentro de suas possibilidades. Lembre-se também que, assim como tudo na natureza, assim como uma plantinha precisa de vários dias para se desenvolver, nossos tecidos corporais também precisam de um tempo único para voltarem ao normal. Então o tempo de recuperação faz parte do processo. Não precisa ficar parado não tá? Pra tudo se dá um jeitinho.


Se machucou? Não tenha medo! Manda um whats pra PHYSIOLAB. Estaremos sempre de plantão para lhe orientar.


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Texto escrito por:

Dra. Alana L. F. Tavares

Fundadora e CEO

Fisioterapeuta pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Mestrado em Biociência e Saúde pela UNIOESTE

Especialista pelo COFITTO em Fisioterapia Esportiva

Sócia Sonafe

Docente universitária no curso de Fisioterapia

Osteopatia pela Escuela de Madrid


 
 
 

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